Há quem vá ao ginásio levantar pesos. Outros preferem correr no parque. Mas há um “personal trainer” que dispensa máquinas, não cobra mensalidades e está sempre de portas abertas: o mar.
Nadar entre ondas ou pedalar numa bicicleta estática?
Não há comparação. Estudos mostram que 30 minutos de natação em mar aberto podem gastar tantas calorias como uma hora de corrida moderada. E ainda há o “bónus salgado”: a resistência da água tonifica músculos que nem sabíamos que existiam.
A terapia azul
Não é só físico. O mar acalma. O som das ondas reduz a frequência cardíaca, o contacto com a água liberta serotonina e há até quem fale em “blue mind” – um estado de bem-estar e clareza mental que só o oceano consegue provocar.
Mergulhos frios: choque ou remédio?
Os adeptos do cold plunge juram que um mergulho rápido em águas frias reforça o sistema imunitário, desperta o corpo e combate inflamações. No norte de Portugal, já há grupos que se encontram de madrugada, mesmo no inverno, para dar o primeiro mergulho do dia. Acordar? Mais natural, impossível.
Desporto radical ou simples caminhada?
O mar é democrático: dá para surfistas que desafiam ondas de três metros, mas também para quem prefere a calma de uma caminhada com os pés na areia molhada. Qualquer uma destas opções ativa a circulação, fortalece músculos e limpa a mente.
Receita final: sal e movimento
Talvez a avó já dizia que “a água do mar cura tudo”. E se não cura tudo, ajuda em quase tudo: stress, cansaço, dores musculares, falta de inspiração. Por isso, da próxima vez que pensar em ir ao ginásio… lembre-se de que o maior e mais antigo centro de fitness do mundo está logo ali, na praia, de braços abertos.
