O presidente do Sporting, Frederico Varandas, acredita firmemente que o clube pode conquistar o tricampeonato nacional e reconhece que o atual segundo lugar no campeonato se deve a falhas próprias. À margem do Portugal Football Summit, o dirigente leonino voltou a mostrar confiança total no grupo de trabalho e no rumo que o clube tem seguido sob a sua liderança.
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“Estamos apenas na oitava jornada e seguimos na segunda posição — e isso é um ótimo sinal, porque só depende de nós. Os jogadores e a equipa técnica sabem que têm qualidade para mais. Eu acredito muito neles e, por isso, acredito mesmo que o Sporting vai ser tricampeão”, afirmou Varandas, destacando o espírito competitivo do plantel.
O líder verde e branco, que soma já sete anos de mandato, reforçou também a proximidade que mantém com a equipa, embora defenda espaço emocional após os jogos. “No dia a dia, estamos muito próximos, mas logo a seguir aos jogos prefiro não falar. É um momento de emoções e deve ser respeitado.”
Varandas aproveitou ainda para recordar as saídas de Rúben Amorim e Hugo Viana durante a época passada, vendo na forma como o clube reagiu uma demonstração clara de maturidade. “Conseguimos manter a estabilidade e vencer, mesmo após perder o treinador e o diretor desportivo. Isso mostra o crescimento da estrutura. Antigamente, o Sporting vacilava ao primeiro contratempo; hoje, é uma instituição muito mais sólida e resiliente”, sublinhou.
O presidente olhou também para a formação, elogiando o desempenho da equipa B, que lidera a 2.ª Liga, mas deixou claro que o objetivo principal continua a ser a promoção de jovens talentos à equipa principal. “Em 2018 nem tínhamos equipa B. Reconstruímos o projeto com base no desenvolvimento dos jogadores e numa média de idades muito jovem. É importante vencer, claro, mas a prioridade é formar atletas para a equipa principal. E posso garantir que há mais nomes prontos a aparecer.”
Com um discurso centrado na estabilidade, na visão a longo prazo e na confiança na estrutura, Frederico Varandas reforçou a ideia de que o Sporting vive um dos períodos mais sólidos da sua história recente — e que a ambição, dentro e fora de campo, continua bem viva.
