Após avanços e recuos, Nicolas Jackson foi mesmo emprestado pelo Chelsea ao Bayern Munique, mas na Alemanha não terá os minutos desejados. Os bávaros ficaram com opção de compra do passe do avançado senegalês, que se pode tornar obrigatória caso dispute 40 jogos na época 2025/26, mas Uli Hoeness já garantiu que tal nunca irá acontecer.
“Não haverá uma mudança definitiva. Isso apenas aconteceria se ele fosse titular em 40 jogos. Nunca vai acontecer”, disse o presidente honorário do Bayern Munique, em entrevista à ‘SPORT1 Dopa’.
Sobre o empréstimo milionário, Hoeness garantiu que os bávaros tiveram de pagar 13,5 milhões de euros, e “o jogador e o seu agente contribuíram com três milhões de euros”. Ou seja, o Chelsea arrecadou 16,5 milhões de euros só pela cedência do avançado, que se tornará definitiva por 64,5 ME, caso dispute os tais 40 jogos pelos alemães.
A primeira opção do Bayern Munique para reforçar o ataque era o jovem alemão Nick Woltemade. O presidente honorário do Bayern Munique esclareceu que nas negociações com Estugarda, ofereceram 55 milhões de euros, o Estugarda pediu 75 ME, mas entretanto intrometeu-se o Newcastle para o levar para Inglaterra por 90 milhões de euros. Valor que mereceu críticas de Uli Hoeness.
“Oferecemos ao Estugarda 55 milhões de euros por Nick Woltemade, mas eles pediam 75 milhões. No final de contas, ele foi para o Newcastle por 90 milhões. O que o Newcastle está a fazer nos dias de hoje nada tem a ver com o futebol. É como se estivessem a jogar Monopólio. Woltemade não vale 90 milhões de euros. Este negócio apenas aconteceu porque o dinheiro veio da Arábia Saudita”, disse o presidente honorário do Bayern Munique.
No mercado de verão, o Bayern Munique contratou Luis Diaz ao Liverpool por 70 milhões de euros, num total de 90 milhões de euros de investimento em reforços. O clube recebeu quase 100 milhões de euros pelas vendas de Mathys Tel (Tottenham), Kingsley Coman (Al Nassr), Paul Wanner (PSV) e Adam Aznou (Everton) e pelo empréstimo de João Palhinha ao Tottenham.