Espanha, França, Alemanha e Itália juntos não chegam para o recorde pornográfico da Premier League

A Premier League voltou a dominar o mercado de transferências, mas desta vez fez questão de vincar a superioridade, batendo por largos milhões o recorde de investimento feito pelos 20 clubes da prova.

Ao todo, foram 3.500 milhões de euros em contratações, um recorde absoluto, numa janela em que também se bateu o recorde numa transferência em Inglaterra, com os 150 milhões de euros gastos pelo Liverpool em Alexander Isak, do Newcastle.

Os ‘Reds’ dominaram o mercado em Inglaterra, com 489 milhões de euros em contratações. Além de Isak, contrataram Florian Wirtz (125), Hugo Ekitike (95), Milos Kerkez (46,9), Jeremie Frimpong (40) e Geovanni Leoni (31).

Em média, cada um dos 20 clubes da Premier League investiu pouco mais de 178 milhões de euros.

Mas não foi apenas o campeão a abrir os cordões à bolsa. Os ‘big six’ da Premier League estiveram muito ativos, com investimentos avultados em nomes como Nick Woltemade (85 ME) do Newcastle, Benjamin Sesko (76,5 ME) do Manchester United, Martín Zubimendi (70 ME) do Arsenal, Xavi Simons (65 ME) do Tottenham, João Pedro (63,7 ME) do Chelsea, entre outras compras.

FOTOS: Veja as 20 maiores contratações da Premier League 25/26

Serie A italiana

A Liga Italiana parece estar de volta aos velhos tempos em que dominava o mercado internacional. Neste verão, os clubes da Série A investiram 1.190 milhões de euros nos seus planteis e só ficaram atrás da Premier League, que vive num muno à parte.

Apesar dos muitos milhões, não houve contratações sonantes como em Inglaterra. A maior, foi a compra de Christopher Nkunku pelo AC Milan junto do Chelsea por 37 milhões de euros.

Entre as contratações mais caras estão Ardon Jashari (36 ME) pelo AC Milan, Francisco Conceição (32 ME) pela Juventus junto do FC Porto e Sam Beukema (31 ME) pelo Nápoles.

Cada clube da Série A italiana gastou, em média, 57 milhões de euros.

Bundesliga alemã

A Liga Alemã foi a terceira que mais investiu neste verão. Ao todo, foram 856 milhões de euros gastos em novos jogadores. A mais cara foi a de Luis Diaz, por quem o Bayern Munique pagou 70 ME ao Liverpool.

No entanto, quem mais investiu foi o Bayer Leverkusen, que entretanto já despediu o treinador Tem Hag, ao cabo de dois jogos na prova. Os farmacêuticos gastaram quase 200 ME. O Leipzig aprece a seguir com 112 M, incluindo a compra de Conrad Harder ao Sporting, por 24 ME.

Nas compras mais caras, surgem ainda Malik Tillman (35 ME), Jarrel Quansah (35 ME) e Ben Seghir (32 ME), todos do Bayer Leverkusen, além de Jobe Bellingham (30,5 ME) do Borussia Dortmund. O Bayer aproveitou quase todo o dinheiro da venda de Wirtz e Frimpong para o Liverpool para fazer uma equipa para testar a capacidade do Bayern Munique, o atual campeão.

LaLiga espanhola

Com a LaLiga a apertar o cerco aos clubes por causa do cumprimento do fair-play financeiro, os clubes da principal liga espanhola estiveram contidos no mercado, com apenas 681 milhões de euros em compras. A compra mais cara foi a de Dean Huijsen, contratado pelo Real Madrid ao Bournemouth por 62,5 milhões.

Real Madrid, Atlético de Madrid e Villarreal dominaram o mercado espanhol, com destaque para o Submarino Amarelo que gastou 102 milhões para reforçar o seu plantel. Destaque para o Barcelona que, devido aos problemas financeiros, apenas pode investir 27,5 ME.

Houve um forte investimento em jovens na Liga Espanhola. Além de Huijsen, chegaram Álvaro Carreras (50 ME) ao Real Madrid proveniente do Benfica, Franco Mastantuono (45 ME) ao Real Madrid proveniente do River Plate, Georges Mikautadze (31 ME) ao Villarreal, proveniente do Lyon, e Dávid Hancko (26 ME) ao Atlético Madrid, proveniente do Feyenoord.

Houve ainda grandes negócios entre clubes espanhóis: o Atlético Madrid deu 42 ME pelo médio Alex Baena e 24 ME pelo médio Johnny Cardoso e o Barcelona pagou 25 ME pelo guardião Joan García.

Em média, cada equipa da LaLiga gastou 35 milhões de euros.

Ligue 1 francesa

Este também foi um mercado mais ou menos tranquilo para os clubes da principal liga francesa, no que a gastos diz respeito. Os 20 clubes franceses gastaram ligeiramente menos que os da Lia espanhola: foram 636 ME, com o PSG a ficar com uma fatia de 103 ME de investimento. Os campeões franceses e europeus gastaram 63 ME no ucraniano Ilya Zabarnyi 40 ME no guardião francês Lucas Chevalier.

Além do PSG, este verão o clube protagonista foi Estrasburgo, que pertence ao ‘BlueCo’, o mesmo grupo do Chelsea. O Racing contratou Julio Enciso (18,5 ME), Joaquín Panichelli (16,5 ME) e Lucas Hogsberg (15 ME).

Determinado em lutar por títulos, o Marselha contratou o brasileiro Igor Paixão por 30 milhões de euros.

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