O Paris Saint-Germain não deu qualquer hipótese ao Inter Miami na tarde deste domingo, impondo-se por 4-0 nos oitavos de final do Mundial de Clubes.
Com uma exibição dominadora, o PSG contou com uma atuação de grande destaque dos seus jogadores portugueses, que foram decisivos para garantir a passagem à próxima fase, onde vão defrontar o vencedor do embate entre Bayern Munique e Flamengo, no sábado às 17h.
Desde o apito inicial, o PSG imprimiu uma intensidade forte, e logo aos 6 minutos chegou o primeiro golo, totalmente assinado por portugueses: Vitinha cobrou magistralmente um livre do lado esquerdo, encontrando João Neves, que apareceu ao segundo poste para cabecear para o fundo das redes.
Um momento especial para o jovem médio luso, que já na primeira parte voltou a mostrar faro de golo, fazendo o segundo aos 39 minutos após uma assistência de Fabián Ruiz.
Além de João Neves, outro português que brilhou foi Nuno Mendes. O lateral esquerdo esteve sempre muito ativo e perigoso na ala, combinando velocidade, técnica e inteligência tática. No minuto 34, protagonizou uma jogada de velocidade que quase resultou em golo, ao contornar o guarda-redes adversário e ver um defesa salvar em cima da linha. Foi uma das principais ameaças do PSG no ataque.
Vitinha, com a sua classe habitual, também se destacou ao longo do jogo, distribuindo jogo e criando perigo, como no momento mágico que culminou na assistência para Achraf Hakimi marcar o quarto golo do PSG, já em período de descontos da primeira parte.
O médio português mostrou-se sempre tranquilo, com qualidade na circulação da bola e visão de jogo apurada, controlando o meio-campo e impulsionando as investidas da equipa.
A defesa do PSG, apesar de sólida, viu o jovem espanhol Tomás Aviles marcar um autogolo, resultado da pressão constante do adversário e do trabalho ofensivo de Fabián Ruiz e Barcola.
Do lado do Inter Miami, o astro argentino Lionel Messi tentou várias vezes reagir e criou alguns lances perigosos, especialmente na segunda parte, mas a vantagem confortável do PSG e a forte organização defensiva dos parisienses tornaram impossível a reviravolta.
Com este triunfo, o PSG confirma o seu favoritismo e segue firme na competição, com os portugueses a terem um papel fundamental nesta exibição coletiva de grande nível.