Buffon não quis que Mourinho fosse selecionador italiano

Gianluigi Buffon vetou a contratação de José Mourinho para o cargo de selecionador nacional de Itália. A informação é avançada esta sexta-feira pelo jornal italiano ‘La Repubblica’, acrescentando que a marca Addidas, que patrocina, não só a equipa italiana, como o próprio Mourinho, estaria disposta a suportar parte do vencimento do português.

A mesma fonte escreve que Mourinho era um dos principais nomes apontados ao cargo deixado vago após a saída de Luciano Spalletti, mas que a Federação Italiana de Futebol deparou-se com dois obstáculos.

O primeiro foi o Fenerbahçe, atual clube do técnico luso, que se recusou em libertar Mourinho, apontando para a cláusula de rescisão.

Já o segundo foi o próprio Buffon, que, segundo o mesmo jornal, achava que se deveria antes contratar uma antiga lenda da seleção italiana, capaz de elevar a moral da equipa e conseguir o apuramento para o Mundial 2026.

Para além de Mourinho, também o nome de Roberto Mancini foi colocado em cima da mesa, sendo também este vetado por Buffon. O antigo internacional terá mesmo ameaçado demitir-se, caso Mancini regressasse à seleção italiana.

Gennaro Gattuso acabou por ser o eleito, uma escolha justificada pelo próprio Buffon aquando da apresentação oficial.

“Escolhemos o ‘Rino’ em consulta com o presidente e os outros profissionais com quem falámos. Não creio que existam bons ou maus treinadores a este nível, mas sim treinadores que sejam funcionais, consoante as necessidades da equipa. Foi um bom momento para o ‘Rino’ se tornar o selecionador nacional. São responsabilidades que se assumem. O tempo dirá se é certo ou não. Se a decisão não for correta, dá-se um passo atrás”, afirmou.

PARTILHAR EM:

Twitter
Telegram
WhatsApp

LEIA MAIS NOTÍCIAS