PSG de Nuno Mendes, Vitinha, João Neves e Gonçalo Ramos à procura de um feito inédito no futebol

Quem pára este Paris Saint-Germain? Os campeões europeus vão de vento em popa rumo à conquista da primeira edição alargada do Mundial de Clubes.

Os parisienses deram mostras da sua capacidade ao golearem o poderoso Real Madrid por 4-0 na meia-final, num jogo onde já venciam por 3-0, aos 25 minutos. A equipa orientada por Luis Enrique ‘levantou o pé’, geriu o resto do jogo, caso contrário a humilhação assumiria contornos ainda mais históricos.

O espanhol Luis Enrique montou uma máquina de futebol. Nem a derrota diante do Botafogo na 2.ª ronda, quando o técnico fez várias mexidas no onze, abalou a confiança dos franceses, que golearam o Atlético Madrid (4-0), o Inter Miami (4-0) e agora o Real Madrid, depois de afastar o Bayern Munique por 2-0 nos ‘quartos’.

O Chelsea será o último obstáculo de uma equipa apaixonante, que gere os ritmos do jogo como ninguém: seguro na defesa, a começar no seu guarda-redes Donnarumma, e letal no ataque, através de contra-ataques ou transições rápidas, com os velocíssimos Dembelé, Barcolá, Doué e Kvaratskhelia, muito apoiados ofensivamente, pelos laterais Hakimi e Nuno Mendes, pela velocidade e capacidade de fazer a diferença, quer a marcar, quer a assistir.

No meio, Vitinha é a bússola. É ele quem decide quando acelerar o jogo e por onde. É ele que guia todos os movimentos, é o maestro da equipa. João Neves ajuda nessa tarefa, mas destaca-se mais pela capacidade de roubar bolas, de fechar os espaços e impedir os ataques dos adversários. Fabian Ruiz dá critério com bola e ainda solução ofensiva, ao aparecer muitas vezes na frente para finalizar.

A defesa é uma muralha, com o veterano Marquinhos, ajudado pelos jovens William Pacho e Lucas Beraldo.

Objetivo: ser o primeiro clube a vencer sete títulos numa época

A época do Paris Saint-Germain já é de si histórica, após a conquista da sua primeira Liga dos Campeões. Um objetivo há muito assumido, desde que o clube foi comprado, em 2011, pela QSI (Qatar Sports Investment), um fundo de investimentos ligado ao governo do Catar, tendo Nasser Al-Khelaïfi como presidente.

O primeiro título chegou em janeiro, com a conquista da Supertaça diante do Mónaco (1-0). Em abril a questão da Ligue 1 ficou fechada, logo na 28.ª jornada após vitória magra sobre o Angers.

Em maio chegou o triunfo na Taça de França, frente ao Stade Reims (3-0), uma semana antes de aplicar 5-0 ao Inter Milão na final da Liga dos Campeões, naquele que foi o resultado mais desequilibrado da prova desde que mudou para o formato Champions.

No domingo, poderá chegar o quarto título da época, frente ao Chelsea, na final do Mundial de Clubes. Após enfrentar os londrinos, vencedores da Liga Conferência 2024/25, segue-se os vencedores da Liga Europa: o duelo com os também londrinos Tottenham, para a Supertaça Europeia, está marcado para o dia 13 de agosto, 35 dias após o derradeiro jogo no Mundial de Clubes.

O último título relativo a época 2024/25 (embora disputado em dezembro de 2025) será a Taça Intercontinental, disputado por seis equipas, em dezembro: além do PSG, campeão europeu, estarão presentes o Auckland City, vencedor da Champions da Oceania, o Al-Ahli, da Arábia Saudita, campeão asiático, o Pyramids, do Egito, campeão africano, o Cruz Azul, do México, campeão da CONCACAF. Falta definir o represente da América do Sul (campeão da Taça Libertadores de 2025).

Se vencer os restantes três troféus que ainda tem para disputar, o PSG irá tornar-se no primeiro clube a vencer sete títulos numa temporada.

De recordar que o clube já está apurado para o próximo Mundial de Clubes em 2029, por ser o campeão europeu de 2025 (apuram-se os campeões de 2025, 2026, 2027 e 2028)

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