Luís Filipe Vieira está muito perto de regressar ao centro do universo benfiquista. Segundo revelou este domingo o jornal O Jogo, o antigo presidente do Sport Lisboa e Benfica está na reta final da preparação de uma candidatura à presidência do clube, nas eleições marcadas para outubro deste ano.
Depois de ter deixado o cargo em 2021, na sequência da detenção no âmbito do processo Cartão Vermelho, Vieira terá estado nos últimos meses a ponderar um possível regresso.
A decisão estará agora tomada, motivada pelo apoio de várias fações do universo encarnado. Eleito pela primeira vez em 2003, após derrotar Manuel Damásio, o dirigente somou cinco reeleições consecutivas até renunciar ao cargo na sequência das investigações judiciais.
O regresso à corrida eleitoral, porém, não será isento de obstáculos. A direção liderada por Rui Costa vai reunir-se esta segunda-feira para analisar o relatório jurídico relacionado com os incidentes da Assembleia Geral de 27 de setembro de 2019, onde Vieira foi acusado de ter agredido um associado. O episódio consta em ata e poderá conduzir à sua expulsão de sócio, o que inviabilizaria a candidatura.
Se avançar, Vieira encontrará um cenário competitivo e uma oposição já mobilizada. Estão confirmadas, até ao momento, as candidaturas de João Diogo Manteigas, João Noronha Lopes, Cristóvão Carvalho e Martim Mayer. Mantêm-se dúvidas sobre uma eventual candidatura de Mauro Xavier.
Rui Costa, atual presidente e vencedor das eleições de 2021, ainda não revelou se se recandidata, prometendo anunciar a decisão apenas após a participação do clube no Campeonato Mundial de Clubes.
“Depois de terminada a temporada com o Mundial de Clubes e antes do arranque da nova época desportiva, comunicarei aos sócios a minha decisão de ser ou não candidato”, afirmou Rui Costa, na mais recente Assembleia Geral, frisando que, independentemente do desfecho, “acima de todos nós está o Sport Lisboa e Benfica”.
Com o clube a preparar uma nova época e um ciclo eleitoral intenso no horizonte, os próximos meses prometem ser determinantes para o futuro da liderança benfiquista.
