Martín Anselmi: “O Mundial de Clubes é uma oportunidade única para o FC Porto”

Martín Anselmi acredita que o Mundial de Clubes, que decorrerá entre junho e julho nos Estados Unidos, representa uma oportunidade especial para o FC Porto. Em declarações de antevisão ao torneio, o treinador argentino sublinhou a dimensão inédita da competição e o privilégio que é defrontar equipas de diferentes realidades. “É um evento espetacular que vai atrair a atenção de toda a gente e reunir culturas e treinadores distintos. É sempre bom enfrentar adversários fora do nosso contexto habitual, porque nos obriga a pensar de forma diferente e a viver novas experiências”, afirmou.

No que toca ao grupo onde estão inseridos os dragões, Anselmi recusa favoritismos e elogia os adversários. “Palmeiras, Inter Miami e Al Ahly são todos clubes com identidade vincada. O Palmeiras é fortíssimo na América do Sul, o Al Ahly é o maior do Egito e o Inter Miami tem grandes jogadores. Não há um favorito claro. Temos de ser altamente competitivos em todos os jogos para chegar ao último dia, que é o nosso grande objetivo”, disse.

Anselmi destacou ainda o contexto particular da competição, que será disputada nos Estados Unidos, país onde já jogou um torneio em 2024, ao serviço do Cruz Azul. “É um país muito grande, com diferentes condições nos campos, incluindo sintéticos, e com temperaturas elevadas nesta altura. Mas eles sabem como organizar grandes eventos, como mostraram no Mundial de 1994 e na Copa América”, garantiu.

O treinador azul e branco reservou também palavras para a mística do clube que agora comanda. “O FC Porto é especial pelas suas gentes. Representamos uma cidade, uma região e uma identidade. Somos um clube com história, conquistas internacionais e figuras lendárias. Quem passa por aqui leva sempre o clube no coração”, destacou.

Para além do futebol, Anselmi não fugiu a temas sociais e deixou uma mensagem clara contra o racismo. “O racismo não deve ter lugar no desporto. O futebol é um espaço de união, basta uma bola para juntar pessoas. Todos — jogadores, treinadores, árbitros, adeptos — temos responsabilidade em dar o exemplo e contribuir para um ambiente mais justo e inclusivo”, concluiu.

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